Médicos e remédios de acordo com a Torá
Medicina convencional e Medicina alternativa
A Torá nos ensina que se duas pessoas brigarem e um ferir o outro, uma das coisas que o agressor é condenado é a pagar o custo do médico para curar o agredido
Sendo que a Torá nunca tiraria de alguém algo indevido e esse custo não aparece aqui como multa.
Daqui concluem nossos Sábios que a Torá deu ao médico a permissão Divina para curar, como diz Abaye na Guemará em Brachot (60/a).
Essa “permissão” da Torá não está tratando de “caso ele queira” rezar para Hashem curar ele é o suficiente e “caso ele queira” ir ao médico está permitido, mas sim que ele é obrigado a ir ao médico.
Ou seja, permissão aqui quer dizer obrigação. Hashem dá a força para o médico curar e a obrigação para o doente procurar o médico.
O Shul’han Aru’h em “Yoré Deá” traz essa lei na prática determinando que ir ao médico quando necessário é uma Mitzvá da Torá para todos os judeus e está incluída na Mitzvá de “Pikua’h Nefesh”.
Por isso, diz o Shul’han Aru’h:
Qualquer pessoa que está em uma situação que necessita de um médico e opta por não ir é um criminoso (contra si próprio) (Yoré Deá 336/1).
Ou seja, pela Torá um crime contra si próprio também é um crime, e quando a Torá nos pede para agir de maneira natural temos que agir assim porque essa é a vontade Divina
Medicina alternativa
A Torá diz que foi dada ao médico a permissão para curar.
Em alguns casos a medicina convencional é melhor e em outros a alternativa é mais eficiente.
Em um caso de úlcera gástrica por exemplo, algumas vezes pela medicina convencional é necessário fazer uma operação e a medicina alternativa resolve o mesmo problema com uma dieta, o que é uma melhor opção.
Ou em caso de dores, às vezes a medicina convencional só consegue resolver isso com remédios fortes que trazem efeitos colaterais ou viciam, e a medicina alternativa resolve o mesmo problema com acupuntura.
Sendo que os resultados são reais e até os convênios estão oferecendo medicina alternativa, está claro que devemos optar pelo tratamento mais eficiente, mais eficaz e menos prejudicial à saúde, sendo ele medicina convencional ou alternativa.
Mas quando a medicina alternativa envolve assuntos de idolatria como cura por meio de espíritos ou coisas desse gênero, aí entramos na proibição da Torá em relação a idolatria, e esse tipo de medicina alternativa é proibido pela Torá.
Três médicos, duas opiniões.
Quando o problema de saúde é complexo e envolve assuntos irreversíveis, o ideal é se consultar com três médicos diferentes e, sem faltar com o respeito a nenhum deles optar pela melhor solução.
No caso que dois médicos estão diagnosticando igual é mais provável que estejam mais certos do que o outro.
Médico jovem e médico velho
Geralmente um médico jovem está mais atualizado sendo que a medicina se desenvolve de ano para ano e essa área exige muitas horas de estudos diários dificultando aos médicos mais antigos acompanhar esse desenvolvimento. Mas toda regra tem exceções!
E esse é um dos sinais da vinda do Mashia’h, que “Os jovens vão fazer os velhos passarem vergonha”.Vemos isso atualmente em quase todas as profissões!
Mashia’h está chegando!!!!
Diz o Rebe que no caso de nós judeus, nossa saúde material depende da nossa saúde espiritual.
E da mesma maneira que quando sentimos fraqueza em um órgão material devemos ir ao médico sendo que precisamos nos comportar de maneira natural e a Torá deu permissão, que quer dizer também força, ao médico para curar , assim também devemos nos comportar quando sentimos fraqueza em um assunto espiritual
(obs. Nessa carta o Rebe indica estudar no livro Tanya a parte chamada de Shaar Hai’hud Vehaemuná)
Rabino Gloiber
Sempre correndo
Mas sempre rezando por você