Milagres Sobrenaturais

 

Milagres Sobrenaturais

 

Milagres tão sobrenaturais como as pragas do Egito só aconteceram uma vez na história.

 

Se tivéssemos o mérito aconteceriam de novo na saída do exílio da Babilônia na época dos persas.

 

Mas sendo que não tínhamos todo esse mérito, Hashem somente inspirou o rei da Pérsia para nos deixar sair do exílio e construir o segundo Beit Hamikdash.

 

Mas milagres sobrenaturais muito maiores do que os que aconteceram na saída do Egito vão acontecer na Gueulá em breve nos nossos dias!

 

O Ramban, Rabi Moshe Ben Nahman, foi um grande Tzadik que nasceu em 1194 em Girona na Catalunha.

 

Ele nos explicou que o motivo de Hashem ter feito somente uma vez esses milagres tão grandes e sobrenaturais foi para mostrar à todos que Hashem dirige e renova o mundo cuidando de cada um de nós de uma maneira especial, não nos abandonando ao acaso.

 

Por meio da lembrança desses grandes milagres nós abrimos os olhos para ver os milagres do dia a dia, e essa é a base de toda a Torá.

 

De vermos que tudo o que acontece na nossa vida são Milagres, e tudo depende das nossas atitudes!

 

Quando cumprimos os mandamentos Divinos, os milagres acontecem!

 

Então, vamos acrescentar no estudo da Torá e no cumprimento das Mitzvot e os milagres vão acontecer!

 

Cada um de nós já passou durante a sua vida por verdadeiros milagres.

 

Sempre temos que ter em mãos a lista de todos os milagres que nos aconteceram e usá-la como base para o nosso dia a dia.

 

Não olhar para as dificuldades que temos à frente mas sim para os milagres que tivemos atrás.

 

Nos lembrando a cada instante que Hashem está cuidando hoje de cada um de nós com o mesmo amor e carinho que sempre cuidou de nós no passado.

 

Cada um de nós exercitando dia a dia esse tipo de raciocínio vai receber de Hashem tudo o que precisar.

 

Como uma mãe não esquece o seu nenê no supermercado Hashem também não se esquece de nós.

 

E o amor que Hashem tem por cada um de nós é infinitamente maior do que uma mãe tem pelo seu próprio nenê.

 

Mas de nós é exigido fazer a nossa parte.

 

Isso se chama “Bitahon”, mais do que uma simples confiança, uma segurança.

 

Não temos como pensar errado e receber o certo, temos que pensar certo, ter plena segurança em Hashem, e aí os milagres acontecem!

 

O Rebe de Lubavitch sempre deixou claro que nós somos a geração da redenção final e estamos prestes a entrar em uma era onde tudo vai ser bom.

 

Todos os sinais que os nossos sábios deram sobre essa última geração aconteceram e não há dúvida nenhuma de que Mashiach está bem próximo.

 

Então, mais um pouquinho de Bitahon e no lugar de remediar todo dia um mundo crônico entramos imediatamente em um mundo melhor, em uma nova era!

 

Rabino Gloiber
Sempre correndo
Mas sempre rezando por você

Porque os Judeus não aceitam JC como Messias

 

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POR QUE OS JUDEUS NÃO ACEITAM JC COMO MESSIAS?

 

Muitos brasileiros curiosos em saber o que é judaísmo fazem a mesma pergunta e para o esclarecimento das diferenças entre as duas culturas trouxe uma resposta para copiar e colar quando você recebe uma pergunta desse gênero.

 

Um dos treze princípios da fé judaica é de que Mashiach, (traduzido como “Messias”) vai chegar.

 

Ele tem que ser um descendente do rei David, construir o Templo de Jerusalém (Beit Hamikdash) e trazer todos os judeus para Israel.

 

O “JC” não está nessa classificação sendo que na época dele o Beit Hamikdash foi destruído, os judeus se espalharam pelo mundo.

 

E mesmo se ele fosse filho do José que não sabemos quem era esse José, e se o José fosse um descendente do rei David não adiantaria nada sendo que as outras duas condições são indispensáveis.

 

Os cristãos também concordam que ele não era filho do José. O argumento “filho de “D’us ” é até pior para os cristãos sendo que D’us não é da tribo de Judá e nem da família do rei Davi.

 

O conceito de o”Todo Poderoso” da mitologia foi aplicado pelos gregos em Israel quando fizeram o decreto de”toda a virgem que se casar tem que dormir com o governador antes de dormir com o marido.”

 

Ela tinha que ser virgem e casada. Se eles conseguissem fazer isso esse governador era chamado de o “Todo poderoso”.

 

Quando os romanos fundiram o judaísmo com a mitologia pegaram esse conceito da mitologia.

 

A Maria tinha que ser virgem e casada, mas tinha que fazer o filho não com o marido mas…. com o deus.

 

Vimos essa estória com Zeus que teve Hércules dessa maneira.

 

No judaísmo o adultério é proibido e D’us não faria uma coisa que ele próprio pediu para não fazermos, mas pelo judaísmo D’eus é o primeiro a cumprir o que ele pede para nós fazermos.

 

Em relação à novos testamentos e novas alianças, D’us nos deu a TORÁ no monte Sinai na frente de milhões de pessoas que éramos todo o povo de Israel que saiu do Egito.

 

Por honestidade Divina, da mesma maneira que ele Êle é o primeiro a dar o exemplo e o primeiro a cumprir o que Êle nos pediu para cumprir como vimos acima no caso do adultério, desta mesma maneira Êle que nos pediu para sermos honestos.

 

Êle é o primeiro a cumprir essa honestidade e não ser desonesto dando a Torá na frente de milhões de pessoas e depois novos testamentos para uma pessoa ou um pequeno grupo, mas sim ele teria que reunir todo o povo de Israel novamente no monte Sinai e refazer a entrega da Torá.

 

Por isso, dizem nossos sábios que a nova TORÁ que vai ter na era messiânica é a revelação de coisas que já foram dadas no monte Sinai e estão ocultas na TORÁ hoje.

 

Evito diálogos inter-religiosos, mas sendo que vi que você tem uma vontade honesta e sem segundas intenções de querer saber a diferença entre o judaísmo e as seitas cristãs, tenho que te esclarecer essa regra básica, nunca tivemos e nem vamos ter nada a ver com o cristianismo.

 

Don Itzhak Abarbanel foi um grande Rabino que viveu na Espanha e fugiu de lá na época da inquisição.

 

Entre suas obras ele escreveu um livro chamado Yashuot Meshi’hó (as salvações do Mashia’h) no qual ele explica que o “J.C.” era a reencarnação de Essav, o Esaú da Torá, e o motivo que os povos europeus se identificaram com o cristianismo é o fato de eles serem os bnei Essav, as tribos de Essav.

 

Todos os profetas concordam que na época do Mashia’h não haverão mais guerras, e desde a fundação do cristianismo, os países que mais fizeram guerras no mundo foram os países cristãos europeus.

 

Rabino Gloiber
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A Alma Divina

A Alma Divina

Um dos princípios da fé judaica é que D’us não se compara à matéria.

O Zohar explica que quando D’us criou o homem à sua imagem e semelhança, a intenção é sobre a revelação Divina como ela acontece nas Dez Sefirót e não imagem e semelhança material

Toda linguagem na Torá indica um assunto espiritual . Quando D’us coloca essa alma no primeiro homem é usada a linguagem “soprou”

Diz o Zohar que essa linguagem é representativa, quem sopra, sopra o que tem dentro de si. Por isso não está escrito que D’us colocou no homem a Alma mas que D’us soprou nele a Alma

A linguagem “soprou” é usada pela Torá para nos indicar o nível daquela Alma, querendo dizer que como o sopro é algo que sai de dentro da pessoa, assim também aquela Alma saiu de dentro da essência Divina e é chamada de “uma parte de D’us”

Ela está vinculada à nós de forma envolvente desde que somos gerados, mas só assume nosso corpo quando fazemos treze anos, ou no caso das meninas doze anos

Essa Alma também é dada à quem faz uma conversão ao judaísmo, ou seja, ela já estava vinculada à essa pessoa desde que foi gerado e isso foi o que causou para aquela pessoa querer se converter, por isso está escrito “guer shemitgaier”, ou seja, convertido que se converte e não “goi shemitgaier”.

Essa segunda alma se chama Neshamá. Ela se reveste na alma animal para poder interagir com o corpo sendo que ela é de uma fonte tão elevada que não tem como se revestir diretamente no corpo como a alma animal.

A principal revelação dela no nosso corpo é no nosso cérebro, e sendo que por natureza a razão domina o sentimento, o cérebro domina o coração.

O objetivo dela nesse mundo é dominar a alma animal que se revela no coração e fazer dela uma plataforma para o trabalho Divino .

Essa Alma Divina é você! Você que desceu do céu para vencer uma corrida de obstáculos a qual chamamos de vida, e vai ganhar por próprio mérito um “baixo paraíso” no qual uma hora eqüivale a setenta anos dos maiores prazeres nesse mundo ou um alto paraíso onde uma hora eqüivale a setenta anos no baixo paraíso, como prêmio por ter feito o trabalho Divino, meta dessa “corrida de obstáculos”.

A Neshamá é pura e linda, cada ano que passa fica mais refinada e reluzente por meio do cumprimento dos 613 mandamentos Divinos.

Poderíamos dizer como exemplo que cada ano que passa, enquanto o corpo que é a roupa da nossa Alma fica mais cada vez mais velho, a Neshamá, nossa Alma Divina fica cada vez “mais jovem”.

Ficamos cada vez mais jovens e com uma roupa, ou seja, nosso corpo, cada vez mais cada vez mais velha. Chega uma hora que somos obrigados a trocar de roupa para poder continuar o nosso trabalho Divino

Nossa Neshamá se reencarna quantas vezes for necessário até cumprir todos os 613 mandamentos Divinos. Então vamos pedir para Hashem mandar rápido o Mashiach para podermos terminar todo esse trabalho Divino com muita alegria!

Rabino Gloiber e equipe

A maneira correta de avaliar qualquer situação

 

 

A maneira correta de avaliar qualquer situação

 

Um dos grandes personagens da nossa história foi Kaleb.

 

Aprendemos com Kaleb que quando observamos um lugar não temos que procurar nele problemas mas sim soluções!

 

Os espiões eram pessoas importantes e influentes e a eficiência deles era reconhecida por todos.

 

Kaleb também aparentava pertencer a essa estrutura e a essa “mentalidade”.

 

Ele começou a falar como se fosse “mais um” que aparentemente iria acrescentar mais alguma dificuldade, mas ao contrário dos outros, revela que podemos conquistar a terra e ainda com facilidade.

 

Kaleb lembra ao povo que Moshe abriu o mar vermelho e que fez milhões de aves aterrizarem no acampamento e virarem “frango assado”.

 

Kaleb era visto pelo povo como alguém tão qualificado como os outros, e por isso era esperado dele relatar de maneira profissional e objetiva o que viu na terra prometida, mas aparentemente seus relatos não tinham nada a ver com sua missão.

 

Os outros espiões contaram sobre o que espionaram e Kaleb contou sobre os feitos anteriores de Moshe.

 

Qual era a lógica de Kaleb?

 

Para entender os argumentos de Kaleb vamos imaginar esse mesmo caso em uma situação atual.

 

Imagine um almirante de um porta aviões americano próximo a uma ilha desconhecida no oceano Pacífico mandar um barquinho com os mais altos oficiais do porta aviões para inspecionar a ilha.

 

Na volta eles dizem que não temos capacidade de anexar essa ilha aos Estados Unidos por ela ter cinco mil índios enormes, cada um com cinco arcos e cinqüenta flechas.

 

Nessa hora um deles diz:- Pessoal, antes de sairmos da Califórnia o almirante carregou esse navio com mísseis, aviões, helicópteros e canhões, vai ser muito fácil conquistar essa ilha!

 

Será que algum dos espiões retrucaria dizendo :- você não está sendo nada profissional, você foi mandado para ver o que tem na ilha e não para falar sobre o equipamento que foi colocado no navio?

 

Isso foi o que fez Kaleb

 

Lembrou à todos que Moshe abriu o mar vermelho para o nosso povo passar, e o que é um rio Jordão para quem já abriu um mar?

 

Que Moshe fez aterrizar no acampamento milhares de aves que a natureza delas era voar para cima e não descer para baixo, e o que é para ele uma muralha de pedras que já tem a natureza de afundar no chão?

 

E assim foi. Quarenta anos depois quando o povo de Israel entrou na terra prometida, o rio Jordão se abriu e as muralhas de Jerichó afundaram na terra.

 

Aqui vemos o profissionalismo de Kaleb. Claro que ele acreditava no total poder de Hashem que poderia fazer o rio Jordão desaparecer e as muralhas de Jeri’hó saírem voando por aí, mas o raciocínio lógico dele foi profissional e realista:

 

Ele listou os milagres que já tinham acontecido e concluiu:

 

Se Moshe já tinha feito milagres tão grandes, o que seria para ele fazer milagres menores?

 

Conclusão: Cada um de nós já passou durante a sua vida por verdadeiros milagres.

 

Aprendemos com Kaleb que sempre temos que ter em mãos a lista de todos os milagres que nos aconteceram e usá-la como base para o nosso dia a dia

 

Não olhar para as dificuldades que temos à frente mas sim para os milagres que temos atrás, nos lembrando a cada instante que Hashem está cuidando hoje de cada um de nós com o mesmo amor e carinho que sempre cuidou de nós no passado.

 

E como Kaleb que no mérito desse raciocínio correto, mais futuramente entrou na terra prometida, cada um de nós exercitando dia a dia esse tipo de raciocínio vai receber de Hashem tudo o que precisar

 

Como uma mãe não esquece o seu nenê no supermercado Hashem também não se esquece de nós, e o amor que Hashem tem por cada um de nós é infinitamente maior do que uma mãe tem pelo seu próprio nenê.

 

Mas de nós é exigido fazer a nossa parte, como Kaleb que no mérito disso recebeu a cidade de Hebron.

 

Isso se chama “Bitahon”, mais do que uma simples confiança, uma segurança. Não temos como pensar errado e receber o certo, temos que pensar certo, ter plena segurança em Hashem, e aí os milagres acontecem!

 

O Rebe de Lubavitch sempre deixou claro que nós somos a geração da redenção final e estamos prestes a entrar em uma era onde tudo vai ser bom.

 

Todos os sinais que os nossos sábios deram sobre essa última geração aconteceram e não há dúvida nenhuma que Mashia’h está bem próximo.

 

Então, mais um pouquinho de Bitahon e no lugar de remediar todo dia um mundo crônico entramos imediatamente em um mundo melhor, em uma nova era!

 

Rabino Gloiber

Sempre correndo mas sempre rezando por você❤️🩷🌻

 

 

O que e a Torá ?

 

Certa vez uma pessoa, não judeu, perguntou ao grande Sábio Hilel :

 

– Quantas Torot (plural de Torá) vocês tem? :- Duas , respondeu Hilel, a Torá escrita e a Torá oral .Ouvindo isso a pessoa declarou :

 

– Na Torá escrita eu acredito, mas na oral não. Quero me converter ao judaísmo na condição de que você me ensine somente a Torá escrita.

 

Hilel concordou.Hilel começou a ensinar à ele como ler a Torá escrita. Mostrou para ele a letra Alef e explicou oralmente que o nome dela é  Alef.

 

Mostrou a letra Beit e explicou oralmente que o nome dela é Beit, o mesmo fez com a letra guimel e a letra dalet.

 

Na outra aula Hilel mostrou para ele a letra Alef e disse que ela é a letra Dalet. O aluno se espantou e disse :

 

– Mas ontem você não me explicou assim!:- Você confiou no que eu te expliquei oralmente ontem? Disse Hilel, então confie em mim também em relação à Torá oral!

 

Ou seja, quando D’us deu à Moshe a Torá escrita, explicou ela para Moshe que ensinou o povo de Israel oralmente o significado das escrituras, e assim a Torá chegou até nós desde o começo.

 

Sem a Torá oral não saberíamos nem ler e nem entender a Torá escrita.

 

E mais, a Torá oral é a que atesta que a Torá escrita está escrita da maneira correta e é verdadeira.

 

Como vimos antes, quando D’us nos deu a Torá elas eram duas desde o começo. Uma escrita e uma oral.

 

Moshe, o maior de todos os profetas escreveu a Torá escrita e explicou oralmente como colocar ela na prática, ou seja, de que forma entender e cumprir o que está escrito nela.

 

Em outras palavras, o “como cumprir a Mitzvá” é chamado de Torá oral.

 

A Torá escrita começa com Moshe, o maior de todos os profetas, e continuou sendo escrita posteriormente por profetas menores do que Moshe até o exílio da Babilônia que aconteceu depois da destruição do primeiro Beit Hamikdash, mas sem acrescentar ou diminuir as Mitzvot da Torá de Moshe.

 

Os últimos profetas viveram no exílio da babilônia entrando também na época em que o império persa dominava o mundo até a época em que o segundo Templo foi construído.

 

Depois dos persas vieram os gregos e depois o império romano. Na época dos gregos e romanos não tínhamos mais profetas, e portanto não tivemos mais Torá escrita.

 

A Torá escrita terminou de ser escrita no exílio da Babilônia e Pérsia completando 24 livros.

 

Posteriormente, na época do império romano a Torá oral que era repassada oralmente até aquela época também foi escrita incluindo a Torá oculta conhecida como Kabalá.

 

A Torá oral continua crescendo em cada geração sendo que surgem novas situações que precisam ser esclarecidas e comparadas às anteriores, diagnosticadas e classificadas . As pessoas precisam de explicações com mais detalhes e etc.

 

As explicações dos Sábios de cada geração de como cumprir a Torá da maneira correta naquela geração também é chamada de Torá oral.

 

Chegamos hoje à dezenas de milhares de livros de Torá oral dos quais mais de 65.000 livros sem direitos autorais  já estão disponíveis para download no site Hebrew Books

www.hebrewbooks.org/

 

 

Nossa Parashá

A Parashá que estamos entrando é Vayerá

 

Nossa Parashá nos conta que depois de ter feito o Brit Milá, nosso patriarca Avraham recebe a visita de três Anjos.

 

O Zohar nos conta que entrando na dimensão do nosso mundo esses Anjos criaram para si formas humanas, e apareceram para o nosso patriarca Avraham como três árabes que aparentemente estavam viajando por aquela região.

 

Diz o Zohar que nesse caso foram necessários três Anjos diferentes.

 

O motivo para isso é que o anjo não tem como fazer algo que não está na sua categoria, e aqui deveriam acontecer coisas de três categorias diferentes

 

A palavra מלאך, anjo em hebraico, quer dizer enviado.

 

Ou seja, ele é enviado para um assunto específico e não para outro.

 

Diz o Zohar que esses três anjos que vieram visitar Avraham tem como essência três Sefirot diferentes.

 

Em outras palavras, eles não tem como ser enviados para um assunto que não tem a ver com a essência deles, com a Sefirá à qual eles estão ligados

 

O Zohar nos conta que esses três anjos eram Mihael, Gavriel e Refael

 

O anjo Mihael é o responsável pelo “lado direito”, a Sefirá dele é Hessed e todas as coisas boas, todas as bençãos que vem das Sefirot do lado direito foram entregues na sua mão.

 

Nesse caso ele foi enviado para oficializar o que Hashem prometeu na Parashá anterior, que Sarah vai ter um filho

 

O anjo Gavriel é o responsável pelo “lado esquerdo” e a Sefirá dele é a Guevurá.

 

Ele é responsável pelas punições que acontecem no mundo.

 

Ele foi enviado para destruir Sodoma e Gomorra

 

O Anjo Refael é o “responsável pelas curas” e a Sefirá dele é a Tiferet. Ele veio curar Avraham do Brit milá.

 

Como vimos, o anjo Mihael veio para Sarah, Refael para Avraham e Gavriel para Sodoma e Gomorra.

 

Então, o que o anjo Gavriel estava fazendo na tenda de Avraham?

 

E ainda mais, os anjos perguntam para Avraham “Aonde está Sarah sua esposa”.

 

Será que os anjos não sabiam que ela estava na tenda?

 

Como pode ser que até Mihael, que veio especificamente para ela, não sabia aonde ela estava?

 

Diz o Zohar que o anjo só sabe deste mundo o que é revelado para ele.

 

Nesse caso, por motivo Divino, nem o anjo Mihael que veio comunicar à Sarah que ela vai ter um filho sabia aonde ela estava e foi obrigado a pergutar para Avraham.

 

Mas sendo que ele veio somente para ela, porque não foi revelado para ele onde ela estava?

 

E ainda mais, da linguagem do versículo entendemos que os outros anjos, que não foram enviados para ela, também perguntaram aonde ela está.

 

Se cada anjo atua somente na sua categoria, porque os outros anjos também tinham que perguntar por ela se eles não tinham nenhuma missão direcionada a ela?

 

Avraham responde para eles que Sarah está na tenda.

 

Rashi explica que Avraham usou essa linguagem para determinar que ela tem pudor e por isso não está aqui com eles.

 

Ou seja, nem um copo de água ela vai trazer para eles porque ela é uma mulher e eles são homens.

 

Na próxima Parashá, quando Eliezer vai procurar uma esposa para Itzhak, pede para Hashem que a jovem para a qual ele pedir um copo de água e ela der água para ele e também para todos os seus camelos será a esposa de Itzhak, será a nora de Avraham.

 

Rashi explica que, sendo que ela é generosa, essa é a prova de que ela é adequada para entrar na família de Avraham.

 

Ou seja, se ela não desse o copo de água para Eliezer que era um homem, não se casaria com Itzhak.

 

Como pode ser que aqui na nossa Parashá Avraham se comporta de uma maneira exatamente contrária ao seu próprio perfil!

 

E mais, quando o anjo Gavriel vai destruir Sodoma e Gomorra, o anjo Refael vai com ele.

 

O motivo que a Torá dá para isso é de que Hashem se lembrou de Avraham para salvar Lot, e portanto o anjo Refael vai com a Anjo Gavriel, sendo que salvar e curar estão na mesma categoria

 

Lot, Rut e o Rei David

 

Diz o Zohar que a diferença entre Noa’h, Avraham e Moshe Rabeinu, é que Noach não rezou por ninguém, Avraham rezou somente pelos Tzadikim e Moshe Rabeinu rezou por todos.

 

De acordo com o Zohar, Avraham não rezou por Lot para não dizerem que Lot por ser parente dele, mesmo não sendo Tzadik foi salvo pela reza de Avraham.

 

Como pode a Torá dizer que Lot foi salvo no mérito de Avraham se Avraham rezou do pelos Tzadikim e explicitamente não rezou por Lot ?

 

Na Parashá anterior vimos que Avraham arriscou a própria vida e a vida das pessoas que o ajudaram para salvar Lot dos quatro reis que o tinham prendido.

 

Nessa ocasião Avraham não pediu para Lot voltar a morar com ele e não cobrou dele um comportamento melhor.

 

O único interesse de Avraham era de que Lot continuasse vivo.

 

A explicação do Guerer Rebe

 

Rabi Itzhak Meir Alter foi o primeiro Rebe da cidade de Gur na Polônia, há 150 anos atrás.

 

Aquela cidadezinha originalmente era um centro católico de peregrinação.

 

Em 1859 quando o Rebe Itzhak Meir assumiu o rabinato dos Hassidim de Kotzk, mudou-se para a cidade de Gur e a chamou de “Guer”, que em Hebraico quer dizer “convertido”

 

Ou seja, aquela cidade que fazia parte de um roteiro de peregrinação católica se converteu em um grande centro Judaico, atraindo para si uma verdadeira peregrinação de judeus de todos os cantos da Polônia

 

Rebe Itzhak Meir explicou que Avraham salvou Lot dos quatro reis porque de Lot sairia Rut e dela sairia o Rei David

 

Diz o Ari Zal que na Alma de Lot estavam as Almas de Rut e do rei David

 

O Ari Zal nos revelou que Avraham Avinu era uma reencarnação do nível ”Nefesh” de Adam Harishon

 

O Midrash nos conta que Hashem mostrou para o primeiro homem cada geração e os judeus mais destacados dela.

 

Quando chegou ao Rei David, Adam se entusiasmou, mas Hashem revelou à ele que o Rei David seria um aborto.

 

Ouvindo isso, Adam Harishon deu 70 anos da própria vida para o Rei David.

 

Ou seja, Avraham tinha um vínculo de Alma com a Alma do Rei David que estava em Lot e por isso tinha que salvá-lo

 

E agora que o anjo Gavriel foi enviado para destruir Sodoma e Gomorra novamente Avraham teria que salvá-lo

 

Diz Rabi Itzhak Meir, o Guerer Rebe, que o que aconteceu na tenda de Avraham foi o julgamento de Lot

 

Ou seja, Lot por si só não teria o mérito de ser salvo, mas dele sairia Rut a Moabita que se converteu ao judaísmo e dela saiu o Rei David

 

A Torá proibe um Moabita, mesmo convertido, de se casar com uma mulher Judia.

 

A própria Torá traz o motivo para isso, de que eles não levaram pão e água ao nosso povo quando saímos do Egito.

 

Quando Avraham responde que Sarah está na tenda, ou seja, que a mulher por motivos de pudor não deve levar pão e água para os homens e nem para mulheres,.

 

Ou seja, Sarah está na tenda e não é bonito para a filha do Rei se expor, Avraham está determinando que Rut, por ser mulher, não se enquadra dentro do decreto da Torá que proíbe o casamento com Moabitas, e consequentemente o Rei David que saiu dela pôde ser o Rei de Israel ungido pelo profeta Shmuel

 

O anjo Gavriel estava lá somente para ouvir isso.

 

Ouvindo isso ele foi obrigado a abrir espaço ao anjo Refael para salvar Lot, e quando Refael passava com a família de Lot, Gabriel ia destruindo atrás dele

 

Quando Avraham viu que Gavriel estava indo para Sodoma acompanhado de Refael não precisou mais rezar por Lot, sendo que a salvação dele estava garantida

 

Rabino Gloiber
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Emuná e Bita'hon

Hashem (D’us) é responsável por cada um de nós

A Guemará nos conta que três participantes são necessários para existirmos:

Nossa mãe, que participa com a parte dela (o óvulo), nosso pai, que participa com a parte dele, e Hashem (D’us) que participa colocando nesse óvulo fecundado uma Alma.

Ou seja, se Hashem não coloca nele a Alma, o óvulo não se torna um embrião e é descartado automaticamente.

Em outras palavras, Hashem também é o nosso pai biológico e consequentemente responsável por nós como os pais são responsáveis em suprir todas as necessidades dos seus filhos.

E ainda mais, sendo que a participação de Hashem é mais importante do que a dos nossos pais, ele é mais responsável por nós do que nossos próprios pais.

E essa responsabilidade não termina quando fazemos dezoito anos e nos casamos, porque para Hashem sempre seremos suas amadas crianças pequenas durante todos os nossos 120 anos de vida neste mundo.

Rabino Gloiber
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Tefilá

A Mitzva da Tefilá

Mitzvat HaTefilá

 

A Mitzvá da Tefilá pela Torá é pedir para Hashem o que você precisa na hora que você precisa. Em uma hora de perigo , por exemplo (fora o fato de você ter que fazer tudo o que é necessário para se defender mesmo se precisar contra-atacar antes de ser atacado) em primeiro lugar você deve pedir para Hashem te salvar do perigo e esse é um dos princípios da nossa fé .

 

O motivo desse princípio é que por meio disso a pessoa vai saber e entender que Hashem sozinho dirige o mundo e cuida detalhadamente de cada uma das criaturas, e somente Ele tem a possibilidade de nos salvar e etc como escreveu o Rambam no quinto dos treze princípios da fé judaica.

 

A Mitzvá da Tefilá não é vinculada somente à pessoas próximas de Hashem como os grandes Tzadikim mas também toda pessoa que precisa de alguma coisa é uma “Mitzvat Assé” (Mandamento “Faça”) fazer o seu pedido para Hashem.

 

Às vezes seu pedido será aceito e seu desejo será realizado e às vezes, (para nosso benefício material ou espiritual) nosso pedido não é aceito.

 

E isso se compara a alguém que manda seu pedido a um rei. Qualquer pessoa deve mandar para o rei um pedido, e mesmo sendo a pessoa mais distante do rei pode ser que ele vai atender a seus pedidos porque condiz a natureza boa e piedosa do rei atender especificamente aos mais humildes e etc…

 

O fato da pessoa estar mais próxima ou mais distante do rei só vai fazer diferença em relação a pedidos sobre assuntos públicos e de grande importância para o povo , mas em assuntos de necessidades particulares não faz diferença se a pessoa está mais próxima ou mais distante. Dessa mesma maneira Hashem se relaciona às rezas que rezamos para Ele.

 

Fazemos nossos pedidos para Hashem pedindo explicitamente para que Ele atenda nossas rezas , e esse é o mandamento da reza pela Torá , chamamos isso de “Mitzvá Deoráita”

 

Nossos profetas e sábios fizeram para nós o roteiro das rezas como hoje ele se encontra no Sidur determinando também a frequência e os horários de cada reza, o “Minian” (quórum de dez) e etc.

 

Tefilá (reza) pela Torá é pedir para D’us o que precisamos quando precisamos.

 

Para não esquecermos o que precisamos e com que frequência devemos pedir , nossos Sábios fizeram o “roteiro da Tefilá” que é chamado em hebraico de Shmone Esrei (18) sendo que o original desse roteiro são dezoito Bênçãos.

 

Essa reza também é chamada de Amidá (levantado) sendo que ela é feita em pé. O livro das rezas que temos hoje que é chamado de “Sidur” foi feito pelos grandes Sábios de algumas gerações. Sendo que ele foi copiado a mão de geração em geração dando espaço a certos erros, o Rebe Shneior Zalman de Liadi corrigiu 60 Sidurim antigos escrevendo o Sidur mais atualizado  chamado de”Nussach Ari Zal”

 

“Vaetchanan el Hashem” Moshe conta ao povo que “ rezou para D-us naquela hora” e usa a palavra Vaetchanan se referindo a reza. Rashi diz que a raiz da palavra vaetchanan se refere a um presente gratuito e explica :

 

Mesmo podendo os Tzadikim justificarem o atendimento de seus pedidos como merecimento à suas boas ações ,mesmo assim por humildade pedem à Hashem que atenda a seus pedidos sem olhar para seus méritos, pedem para que Hashem lhes dê seu pedido de graça.

 

A primeira mensagem é de não pensar nos nossos méritos na hora de fazer os nossos pedidos. O atendimento aos nossos pedidos é um presente que Hashem nos dá por termos pedido. Então , vale a pena pedir !!

 

Diz o Midrash Rabá que o valor numérico da palavra Vaet’hanan é 515 que foi o número de vezes que Moshe rezou por aquele mesmo motivo.

 

A segunda mensagem , vamos pedir pedir e pedir porque todos os seus pedidos são levados em conta, e mesmo que o que você está pedindo no momento não seja atendido por motivos que sempre são para o nosso bem revelado ou oculto , mesmo assim eles são automaticamente encaminhados para algo mais importante que muitas vezes nem sabíamos que estávamos precisando .

 

Mitzvá da Tefilá

 

Como dissemos antes, pela Torá a Mitzvá da Tefilá é pedir para Hashem o que você precisa na hora que você precisa , como por exemplo em uma hora de perigo se torna um mandamento dos 613 mandamentos da Torá , uma ordem Divina que a pessoa peça somente para  Hashem que o salve do perigo , e isso é um dos princípios da nossa fé .

 

O motivo desse princípio é que por meio disso a pessoa vai saber e entender que Hashem sozinho dirige o mundo e toma conta de cada detalhe de cada uma das criaturas e somente Ele tem a possibilidade de nos salvar e etc , como escreveu o Rambam no quinto dos treze princípios.

 

E de acordo com isso , é obvio que a Mitzvá da Tefilá não é direcionada especificamente a pessoas próximas de Hashem como Tzadikim mas sim para toda pessoa que precisa de alguma coisa Mitzvat Assé (Mandamento “Faça”) fazer o seu pedido para Hashem e as vezes seu pedido será aceito e seu desejo será realizado e as vezes, (para nosso beneficio material ou espiritual) nosso pedido não é aceito.

 

E isso se compara a alguém que manda seu pedido a um rei. Qualquer pessoa pode mandar para o rei um pedido, mesmo sendo a pessoa mais distante dele pode ser que o rei vai atender a seus pedidos porque condiz a natureza boa e piedosa do rei atender especificamente aos mais humildes e etc…

 

O fato da pessoa estar mais próxima ou mais distante do rei só vai fazer diferença em relação a pedidos sobre assuntos públicos e de grande importância para o povo , mas em assuntos de necessidades particulares não faz diferença se a pessoa está mais próxima ou mais distante.

 

Dessa mesma maneira Hashem se relaciona as rezas que rezamos para Ele fazemos nossos pedidos para Ele dizendo explicitamente que Ele atende as rezas de cada pessoa. Isso é o mandamento da reza pela Torá, um mandamento”faça” que não tem um tempo determinado abrangendo homens e mulheres .

 

A Tefilá de Yaakov

 

Yaakov reza para Hashem ajudá-lo e não se apóia em seu próprio mérito. Ele expressa isso no versículo:- “Me salva por favor do meu irmão, de Essav, para que ele não venha e ataque mulheres e crianças”. Daqui aprendemos algumas coisas: Aprendemos que quando rezamos espontaneamente devemos explicar e especificar na nossa reza o que queremos de maneira clara e detalhada.

 

Hashem está em todo lugar e sabe o que queremos mesmo sem pedirmos, mas aprendemos com Yaakov que para recebermos alguma coisa sem pedir, necessitamos de um grande mérito lá em cima que até o próprio Yaakov, o maior dos patriarcas preferiu não usar esses méritos enquanto não fossem extremamente necessários.

 

E se até Yaakov que tinha de verdade esse mérito preferiu guardá-lo para que possamos usá-lo nos tempos do Mashiach e por isso rezou detalhadamente para não precisar usar aquele mérito, quem somos nós para esperar que Hashem faça um milagre sem pedirmos.

 

E mesmo que muitas vezes Hashem nos faz verdadeiros milagres em coisas que nem chegamos a saber, mesmo assim o certo é pedirmos detalhadamente quando sabemos o que precisamos, e isso por dois motivos: Se não rezarmos talvez o milagre não aconteça, e se acontecer, ele poderá ser descontado dos nossos méritos (que muitas vezes nem temos muito).

 

Por isso, nos conta o Zohar, Yaakov detalhou a sua reza: – “Me salva por favor! do meu irmão, de Essav, para que ele não venha e ataque mulheres e crianças”.

 

Daqui aprendemos que quando pedimos para Hashem nos ajudar, temos que pedir da maneira correta informando detalhadamente nosso pedido lá em cima sem ocultar detalhes, como vemos na Tefilá de Yaakov:- “Me salva por favor” (talvez de Lavan?) “do meu irmão” (parentes eram chamados de irmãos! ) “de Essav” (e o motivo que eu preciso disso?) “para que ele não venha e ataque mulheres e crianças”.

 

Mesmo que a reza foi curta (três versículos) vemos que ela conteve todos esses detalhes e foi eficiente. Nós próprios somos a prova ”viva” de que a Tefilá dele funcionou !!!

 

Se é assim, porque a melhor reza para resolver qualquer problema de saúde, financeiro, de família, social ou de qualquer outro tipo , é ler os Tehilim ? E muitas vezes o mesmo Tehilim que não está especificando nenhum dos seus pedidos serve para tudo?

 

Como pode ser que você, lendo uma súplica do rei David pedindo para Hashem o salvar de Shaul isso vai ser considerado como se você tivesse pedido detalhadamente e da maneira mais correta possível tudo o que você tinha intenção em pedir?

 

Sobre isso diz o Zohar na nossa Parashá:- “Venha e veja, nesses Tehilim que falou David existem segredos e assuntos elevados nos segredos da sabedoria, sendo que todos foram ditos por meio do Rua’h Hakodesh, Revelação Divina que pairava sobre David e então ele os cantava , portanto todos os Tehilim foram ditos por meio de segredos da sabedoria” .

 

Ou seja, quando você lê os Tehilim em hebraico você está expressando o seu sentimento e o pedido do seu coração da maneira mais profunda possível.

 

Mesmo assim é bom depois do Tehilim fazer o seu pedido explicito e detalhado como o fez Yaakov.

לא תם ולא נשלם

Emuná e Bita'hon

Temos a obrigação de confiar em D’US

 

 

Temos a obrigação de confiar em D’us !

 

Porque se não confiamos em D’us , automaticamente estaremos confiando em outra coisa, e quem confia em outra coisa a não ser D’us está abrindo mão da Divina Providência e caindo nas mãos daquilo em que confiou.

 

Quem acha que não precisa da ajuda Divina por ser muito inteligente e esperto e ter muita força e dedicação , precisa se lembrar de que se D’us não desse à ele constantemente inteligência, esperteza, saúde e dedicação ele estaria fraco, intelectualmente e fisicamente, e também deixaria escapar grandes oportunidades por não percebê-las a tempo.

 

Quem confia na própria riqueza tem que se lembrar que sem a proteção Divina essa riqueza poderia ser tirada dele e dada a outros, ou poderia continuar com ele sem que tivesse proveito e ainda fosse obrigado a protegê-la e aumentá-la até que ela chegar ao destino certo.

 

Ou, no pior dos casos, essa riqueza poderia se tornar o motivo da sua desgraça ou da sua morte.

 

Quem confia em D’us vive sempre tranquilo , não fica dependente das pessoas e não tem nada acima de si a não ser D’us.

 

Quem confia em D’us sempre terá como manter sua família , porque D’us vai fazer com que ele descubra sempre um meio para isso sendo que nenhum meio está oculto para D’us em nenhum lugar e em nenhuma época .

 

Quem confia em D’us não fica preocupado com coisas que possam acontecer mas sabe que só vão acontecer para ele coisas boas ou que pelo menos sejam para o seu bem . Recebe todos os acontecimentos com alegria e trabalha sempre com muita calma e tranquilidade .

 

Quem confia em D’us sabe que D’us sempre vai dar à ele tudo o que ele precisar quando precisar e no lugar que precisar , da mesma maneira que D’us cuidou dele quando ainda estava no ventre da sua mãe, da mesma maneira que D’us sustenta as aves no céu e os peixes na água e até as criaturas tão pequenininhas e fraquinhas

 

Quem confia em D’us sempre vai ser querido por todos, até os animais vegetais e minerais querem o seu bem.

 

Quem confia em D’us está confiante que não vai ficar doente, e se isso acontecer pelo menos vai ser uma refinação para a sua alma no lugar de alguma coisa pior .

 

Quem confia em D’us não vai passar necessidades em nenhuma época durante todos os dias da sua vida.

 

Quem confia em D’us vai estar sempre seguro no seu país e tranquilo no seu lugar, e só terá que mudar dele por motivo Divino.

 

Quem confia em D’us vai ser acompanhado pela recompensa da sua confiança neste mundo e no próximo !