O lado espiritual da comida 

 


O lado espiritual da comida 

 

O Zohar que nos traz detalhadamente o motivo que se encontra por trás de todos os assuntos de Kashrut.

 

Quando uma pessoa falece, a Alma deixa o corpo, e consequentemente paira sobre esse corpo um espírito impuro, por esse motivo o cemitério é considerado um lugar impuro.

 

O mesmo acontece com o animal. Quando um animal morre, paira sobre ele um espírito impuro em um nível de impureza menor do que o que paira sobre o ser humano que falece, mas que não deixa de ser um espírito impuro.

 

Sendo que essa carne do animal que não foi abatido de maneira kasher, ou que o sangue dele não foi retirado depois do abate kasher, se une à esse espírito impuro, a pessoa que come essa carne se une à essa impureza.

 

Sendo que não temos a capacidade de elevar essa categoria de alimentos, no lugar de recebermos a energia vital dessa carne e elevarmos ela para cima nos elevando junto com ela, no lugar disso ela nos arrasta para baixo, para o lado impuro

 

E por isso, para o nosso próprio bem, a Torá nos proíbe comer essa categoria de alimentos

 

O mesmo acontece quando comemos a carne dos animais que a Torá classifica como impuros.

 

Nesse caso nem o abate kasher consegue mudar a realidade da impureza espiritual do próprio animal, sendo que ele está verdadeiramente amarrado ao lado impuro

 

O mesmo acontece quando comemos peixes que a Torá classifica como impuros e aves que a Torá classifica como impuras.

 

Se todas as criaturas vem da mesma fonte Divina, porque existem criaturas puras e criaturas impuras?

 

O Zohar nos conta que a fonte das almas dos animais puros é chamada de “klipat noga”.

 

Na klipat noga o bem e o mal estão misturados, e por isso temos a capacidade de elevar o lado bom dessas criaturas e consequentemente nos elevarmos espiritualmente junto com elas.

Quando Hashem (D’us) criou o ser humano, Adam e Havá, era proibido para eles comerem carne.

 

A partir da entrega da Torá, foi permitido para nós comermos a carne dos animais que sacrificávamos no Mishkan, no Templo Móvel.

 

Sendo que a permissão de comermos carne de um animal que não foi sacrificado no Mishkan é uma extensão do status original de podermos comer apenas  a carne dos animais que sacrificamos no Mishkan, a Shehitá (abate kasher) é derivada da zevi’há, abate dos korbanot (sacrifícios), que só pode ser feito por um judeu.

 

E mesmo se for inventada uma máquina que faz o abate kasher exatamente como precisa, o animal que o abate dele foi feito por essa máquina não será kasher por esse motivo.

 

Rabino Gloiber
Sempre correndo
Mas sempre rezando por você

 

www.RabinoGloiber.org

 

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