Judaísmo

Quando Mashia’h vai chegar?

 
Quando o Mashia’h vai chegar ?
 
Antecipamos a chegada de Mashia’h todos os dias. Nossas rezas estão cheias de pedidos para Hashem (D’us) apressar a Gueulá (a era do Mashia’h)
 
A Guemará nos conta que há um tempo predestinado para Mashia’h chegar. Este “fim do tempo” permanece um mistério, porém a Guemará declara que será antes do ano 6.000 no calendário judaico, e hoje já estamos em 5785.
 
O Rebe de Lubavitch declarou em muitas ocasiões que estamos na época de Mashia’h, e a Gueulá está para acontecer.
 
Então, depois de tudo concluído, o que vai acontecer ?

 
A Gueulá e a Te’hiat Hametim

 
Depois da revelação de Mashia’h que é o descendente direto, filho do filho do filho do Rei David que foi ungido pelo profeta Shmuel para ser o Rei de Israel, os passos seguintes serão:
 
1. A Reconstrução do Beit Hamikdash que é o Templo Sagrado de Jerusalém e a maior parte dele já vai descer pronta do céu mas uma menor parte o Mashia’h vai coordenar a construção
 
2. O Retorno de todos os judeus espalhados pelo mundo para a Terra Santa de acordo com a demarcação dos limites dela pela Torá. Esse retorno inclui as dez tribos perdidas e todos os descendentes de judeus que se misturaram entre os outros povos e não sabem que eles são judeus
 
3. A Te’hiat HaMetim que é a ressurreição dos mortos

 
O Beit Hamikdash, o Terceiro Templo

 
Nossos sábios afirmam que o Terceiro Beit HaMikdash, terceiro e último Templo Sagrado já está construído pelo próprio D’us, e está aguardando o momento da Gueulá quando será materializado na forma física, no seu lugar designado em Jerusalém, e ele será eterno
 
Na verdade, existe uma opinião no sentido de que um “Cohên” (Sacerdote) deve sempre se manter sóbrio, estando desta maneira preparado para, de um momento para outro, participar do trabalho sacerdotal do Templo que pode descer pronto do céu a cada instante.
 
Porque quando Mashia’h se revelar, o Templo será restaurado imediatamente e os cohanim começam imediatamente a trabalhar nele
 
O profeta Yeshayahu (Isaías) descreve Mashia’h:
 
“E um espíríto (profecia) de D’us vai pairar sobre ele, um espírito de sabedoria e compreensão… de conhecimento e temor a D’us… ele será dotado extraordinariamente de sentidos que o habilitarão a perceber o bem e o mal nos homens… e com justiça julgará… Tirará (os maus) da Terra com o bastão (a expressão) de sua boca e com o sopro de seus lábios destruirá os perversos.”
 
A isto segue uma descrição da Era: “E o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará com o cabrito… e o bezerro com o filhote do leão… e uma criancinha os guiará.
 
Eles não causarão dano nem destruição, pois a Terra estará plena de conhecimento de D’us e de Torá, da mesma maneira que as águas cobrem os oceanos.”
 
De acordo com o hassidismo, esta profecia, além de seu profundo significado, deverá ser tomada literalmente.
 
Onde o conhecimento de D’us não somente elevará a humanidade, mas provocará urna completa mudança no comportamento da vida animal
 
O profeta Habakúk diz que sua poderosa influência penetrará até nos domínios vegetais e nas matérias inorgânicas: “porque a pedra (se tiver sido roubada) gritará das paredes, e a viga (roubada) do teto lhe responderá (anunciando que haviam sido roubadas e usadas na construção).”
 
Isto será Possível, porque a Centelha Divina criativa, encontrada ainda que em reino inorgânico, se comunicará na criação com os seres humanos. Desta forma todos os males serão conhecidos e consequentemente, retificados.
 
Rabi Yossef Yitzhak, o Rebe anterior, escreveu certa vez a este respeito: “Hoje as coisas inanimadas, como o solo, é silencioso. Pisam nele, e ele permanece calado.
 
Mas virá o tempo em que começará a falar e a contar os fatos. Exigirá uma explicação: Porque as pessoas pisaram nele sem pensar ou conversar sobre assuntos da Torá. É um fato que o ser inanimado na verdade sente quando falamos e pensamos sobre a Torá. Mesmo que hoje se encontre silencioso, no futuro relatará tudo.”
 
Rabino Gloiber
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Será que uma mulher judia pode servir o exército?

 

Por que é proibido para uma mulher judia servir o exército?
 
Qualquer pessoa que tenha servido no exército sabe que não há qualquer comparação na vida civil com a relação comandante-soldado.
 
Não se trata de forma alguma de uma associação patrão-empregado, mas muito mais próxima de uma correlação patrão-servo.
 
Embora o exército israelense seja mais amigável e moral do que provavelmente qualquer exército do mundo, também aqui é necessária essa disciplina inquestionável e absoluta.
 
Você não encontrará um Rabino Posek com mentalidade mais militar e sionista do que o general Rav Shlomo Goren, ex-rabino-chefe de Tzahal e de Israel, mas mesmo ele e todos os outros poskim reconhecidos não permitem que mulheres sirvam no exército pelos seguintes razões:
 
A relação entre jovens comandantes do sexo masculino e jovens soldadas do sexo feminino que, como dissemos antes que o relacionamento no exército entre o comandante não se trata de forma alguma de uma associação patrão-empregado, mas muito mais próxima de uma correlação patrão-servo, e esse fator já causou um número absurdo de problemas no exército de Israel
 
A atmosfera especialmente tensa, suja, insone e às vezes até perigosa e violenta que, durante os intervalos, causa um ambiente extremamente solto onde quase todo mundo se comporta de maneira diferente do que na vida civil, especialmente quando meninos e meninas de 18 anos estão fora de casa juntos pela primeira vez
 
A contribuição mínima ou mesmo negativa das mulheres nas unidades de combate, diminuindo objetivamente a velocidade e as exigências físicas, distraindo os combatentes, resultando em uma atmosfera incessante de flerte, tontura, ciúme entre namorados, etc., como é a norma entre rapazes e mocinhas de 18 anos, e a falta de necessidade deles em unidades não-combatentes sendo que tantos não-religiosos não querem ir para unidades de combate que há um excesso de pessoal nas divisões de escritório “jobnick”.
 
Tudo o que foi dito acima também explica porque as Yeshivot Hesder e o Nahal Haredi que são as divisões de judeus religiosos do exército de Israel onde não há mulheres, são tão bem-sucedidos e necessários
 
Porque é essencial para o nosso exército ter algumas unidades supermotivadas e com espírito de missão que mantenham a sua atenção nas tarefas militares, sem distrações, flertes e redução de quaisquer padrões e exigências físicas apenas para agradar a algumas agendas políticas, feministas e sociais e muitas vezes antimilitares.
 
A posição do Judaísmo sobre as meninas que servem no exército
 
A Torá atribui extrema importância à manutenção dos valores de modéstia e santidade no exército, como está escrito na Torá: “Porque o Hashem seu D’us anda no meio do seu acampamento para te salvar e para te livrar dos seus inimigos de diante de você
 
Os grandes Rabinos sefarditas também publicam uma proibição assinada por 70 rabinos dos grandes sábios sefarditas ao mesmo tempo (entre eles o “Baba Sali” Rabino Israel Abuhatzira, Rabino Ben Zion Abba Shaul, o grande cabalista Rabino Mordechai Sharabi, Rabino Ovadia Yosef, Rabino Yehuda Tzadka, o chefe da Yeshiva de Porat Yosef
 
Portanto, repetimos, anunciamos e recordamos na Mishná válida a decisão dos grandes homens da geração que passou ao mesmo tempo que ‘Recrutar meninas para o serviço nacional’ é como recrutar para o exército e é absolutamente proibido.”
 
O filho do Rabino Ovadia Yosef, Rabino Yitzhak Yosef , atual Rabino chefe de Israel resume isso no livro de leis que publicou para as filhas de Israel (uma coleção de leis para mulher e filha : ” É absolutamente proibido que meninas se alistem no serviço militar, e até mesmo no serviço nacional.
 
O Rebe de Lubavitch certa vez foi perguntado sobre esse assunto e respondeu: É proibido para uma filha judia ir para o exército. E mesmo que para apagar um incêndio se usa qualquer líquido, mas a gasolina também é líquido e não se apaga um incêndio jogando sobre ele gasolina!
 
Agradecemos à nossa querida filha espiritual Rut (Jaqueline) por nos ceder a foto da época em que ela ainda não sabia que é proibido para uma mulher judia servir o exército
 
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Os nossos Sonhos na visão Judaica

 


Os sonhos de Yossef, os sonhos do faraó, e os nossos sonhos

 

Quando Yossef era jovem, Hashem revelou à ele por meio de sonhos que um dia todos se prostariam na frente dele.

 

Sendo que Hashem se comunicou com Yossef que seria o maior Tzadik da sua geração por meio de sonhos, os principais acontecimentos relacionados à ele também foram por meio de sonhos, e o Egito se tornou a maior potência mundial por meio de sonhos.

 

Todos nós sonhamos, mas nossos sonhos são consequência dos nossos pensamentos e sentimentos, como dizem nossos Sábios que não devemos olhar para “coisas proibidas” de dia para não sonharmos com elas de noite.

 

Por meio da nossa fé fazemos acontecer coisas boas, e se temos fé de que uma coisa ruim vai acontecer podemos fazer com que ela aconteça só pela força da nossa fé, não por que a coisa ruim precisaria acontecer.

 

Por isso, mesmo que muitas vezes sonhamos com coisas ruins, não devemos dar crédito aos nossos sonhos, sendo que essa fé é a única maneira de fazer com que a coisa ruim aconteça.

 

O grande Sábio Shmuel foi o fundador da grande Yeshivá de Nehardea na Babilônia persa há 1800 anos atrás. Ele era amigo íntimo do grande Rei da Pérsia chamado Shabur (Shapur 1).

 

Esse rei da Pérsia tinha ganho duas batalhas contra os romanos e com certeza a maior preocupação dele sempre foi o império romano.

 

Certa vez ele perguntou à Shmuel:- Vocês dizem que são grandes sábios, se você é tão sábio assim então me diga o que eu vou sonhar essa noite?

 

Shmuel sabia que o rei da Pérsia estava sempre preocupado com os romanos, então disse para ele:- você vai sonhar essa noite que os romanos ganharam a guerra e te colocaram para moer caroços de tâmaras com um moinho de ouro.

 

O rei pensou nisso o dia inteiro e consequentemente de noite sonhou com isso!

 

Quando Shmuel sonhava com uma coisa ruim ele dizia o versículo de Zeharia: “os sonhos só falam coisas vãs.

 

Quando ele sonhava com uma coisa boa ele dizia: será que os sonhos falam coisas vãs? Ao contrário, está escrito (Bamidbar) “no sonho vou falar com ele”

 

Ou seja, se você tem um sonho ruim, não acredite nele, e assim a sua fé não vai forçar ele a acontecer.

 

Mas se você tem um sonho bom, tenha fé que ele vai acontecer e a sua fé vai fazer com que ele aconteça!

 

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Porque os Judeus não aceitam JC como Messias

 

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POR QUE OS JUDEUS NÃO ACEITAM JC COMO MESSIAS?

 

Muitos brasileiros curiosos em saber o que é judaísmo fazem a mesma pergunta e para o esclarecimento das diferenças entre as duas culturas trouxe uma resposta para copiar e colar quando você recebe uma pergunta desse gênero.

 

Um dos treze princípios da fé judaica é de que Mashiach, (traduzido como “Messias”) vai chegar.

 

Ele tem que ser um descendente do rei David, construir o Templo de Jerusalém (Beit Hamikdash) e trazer todos os judeus para Israel.

 

O “JC” não está nessa classificação sendo que na época dele o Beit Hamikdash foi destruído, os judeus se espalharam pelo mundo.

 

E mesmo se ele fosse filho do José que não sabemos quem era esse José, e se o José fosse um descendente do rei David não adiantaria nada sendo que as outras duas condições são indispensáveis.

 

Os cristãos também concordam que ele não era filho do José. O argumento “filho de “D’us ” é até pior para os cristãos sendo que D’us não é da tribo de Judá e nem da família do rei Davi.

 

O conceito de o”Todo Poderoso” da mitologia foi aplicado pelos gregos em Israel quando fizeram o decreto de”toda a virgem que se casar tem que dormir com o governador antes de dormir com o marido.”

 

Ela tinha que ser virgem e casada. Se eles conseguissem fazer isso esse governador era chamado de o “Todo poderoso”.

 

Quando os romanos fundiram o judaísmo com a mitologia pegaram esse conceito da mitologia.

 

A Maria tinha que ser virgem e casada, mas tinha que fazer o filho não com o marido mas…. com o deus.

 

Vimos essa estória com Zeus que teve Hércules dessa maneira.

 

No judaísmo o adultério é proibido e D’us não faria uma coisa que ele próprio pediu para não fazermos, mas pelo judaísmo D’eus é o primeiro a cumprir o que ele pede para nós fazermos.

 

Em relação à novos testamentos e novas alianças, D’us nos deu a TORÁ no monte Sinai na frente de milhões de pessoas que éramos todo o povo de Israel que saiu do Egito.

 

Por honestidade Divina, da mesma maneira que ele Êle é o primeiro a dar o exemplo e o primeiro a cumprir o que Êle nos pediu para cumprir como vimos acima no caso do adultério, desta mesma maneira Êle que nos pediu para sermos honestos.

 

Êle é o primeiro a cumprir essa honestidade e não ser desonesto dando a Torá na frente de milhões de pessoas e depois novos testamentos para uma pessoa ou um pequeno grupo, mas sim ele teria que reunir todo o povo de Israel novamente no monte Sinai e refazer a entrega da Torá.

 

Por isso, dizem nossos sábios que a nova TORÁ que vai ter na era messiânica é a revelação de coisas que já foram dadas no monte Sinai e estão ocultas na TORÁ hoje.

 

Evito diálogos inter-religiosos, mas sendo que vi que você tem uma vontade honesta e sem segundas intenções de querer saber a diferença entre o judaísmo e as seitas cristãs, tenho que te esclarecer essa regra básica, nunca tivemos e nem vamos ter nada a ver com o cristianismo.

 

Don Itzhak Abarbanel foi um grande Rabino que viveu na Espanha e fugiu de lá na época da inquisição.

 

Entre suas obras ele escreveu um livro chamado Yashuot Meshi’hó (as salvações do Mashia’h) no qual ele explica que o “J.C.” era a reencarnação de Essav, o Esaú da Torá, e o motivo que os povos europeus se identificaram com o cristianismo é o fato de eles serem os bnei Essav, as tribos de Essav.

 

Todos os profetas concordam que na época do Mashia’h não haverão mais guerras, e desde a fundação do cristianismo, os países que mais fizeram guerras no mundo foram os países cristãos europeus.

 

Rabino Gloiber
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A Alma Divina

A Alma Divina

Um dos princípios da fé judaica é que D’us não se compara à matéria.

O Zohar explica que quando D’us criou o homem à sua imagem e semelhança, a intenção é sobre a revelação Divina como ela acontece nas Dez Sefirót e não imagem e semelhança material

Toda linguagem na Torá indica um assunto espiritual . Quando D’us coloca essa alma no primeiro homem é usada a linguagem “soprou”

Diz o Zohar que essa linguagem é representativa, quem sopra, sopra o que tem dentro de si. Por isso não está escrito que D’us colocou no homem a Alma mas que D’us soprou nele a Alma

A linguagem “soprou” é usada pela Torá para nos indicar o nível daquela Alma, querendo dizer que como o sopro é algo que sai de dentro da pessoa, assim também aquela Alma saiu de dentro da essência Divina e é chamada de “uma parte de D’us”

Ela está vinculada à nós de forma envolvente desde que somos gerados, mas só assume nosso corpo quando fazemos treze anos, ou no caso das meninas doze anos

Essa Alma também é dada à quem faz uma conversão ao judaísmo, ou seja, ela já estava vinculada à essa pessoa desde que foi gerado e isso foi o que causou para aquela pessoa querer se converter, por isso está escrito “guer shemitgaier”, ou seja, convertido que se converte e não “goi shemitgaier”.

Essa segunda alma se chama Neshamá. Ela se reveste na alma animal para poder interagir com o corpo sendo que ela é de uma fonte tão elevada que não tem como se revestir diretamente no corpo como a alma animal.

A principal revelação dela no nosso corpo é no nosso cérebro, e sendo que por natureza a razão domina o sentimento, o cérebro domina o coração.

O objetivo dela nesse mundo é dominar a alma animal que se revela no coração e fazer dela uma plataforma para o trabalho Divino .

Essa Alma Divina é você! Você que desceu do céu para vencer uma corrida de obstáculos a qual chamamos de vida, e vai ganhar por próprio mérito um “baixo paraíso” no qual uma hora eqüivale a setenta anos dos maiores prazeres nesse mundo ou um alto paraíso onde uma hora eqüivale a setenta anos no baixo paraíso, como prêmio por ter feito o trabalho Divino, meta dessa “corrida de obstáculos”.

A Neshamá é pura e linda, cada ano que passa fica mais refinada e reluzente por meio do cumprimento dos 613 mandamentos Divinos.

Poderíamos dizer como exemplo que cada ano que passa, enquanto o corpo que é a roupa da nossa Alma fica mais cada vez mais velho, a Neshamá, nossa Alma Divina fica cada vez “mais jovem”.

Ficamos cada vez mais jovens e com uma roupa, ou seja, nosso corpo, cada vez mais cada vez mais velha. Chega uma hora que somos obrigados a trocar de roupa para poder continuar o nosso trabalho Divino

Nossa Neshamá se reencarna quantas vezes for necessário até cumprir todos os 613 mandamentos Divinos. Então vamos pedir para Hashem mandar rápido o Mashiach para podermos terminar todo esse trabalho Divino com muita alegria!

Rabino Gloiber e equipe

O que e a Torá ?

 

Certa vez uma pessoa, não judeu, perguntou ao grande Sábio Hilel :

 

– Quantas Torot (plural de Torá) vocês tem? :- Duas , respondeu Hilel, a Torá escrita e a Torá oral .Ouvindo isso a pessoa declarou :

 

– Na Torá escrita eu acredito, mas na oral não. Quero me converter ao judaísmo na condição de que você me ensine somente a Torá escrita.

 

Hilel concordou.Hilel começou a ensinar à ele como ler a Torá escrita. Mostrou para ele a letra Alef e explicou oralmente que o nome dela é  Alef.

 

Mostrou a letra Beit e explicou oralmente que o nome dela é Beit, o mesmo fez com a letra guimel e a letra dalet.

 

Na outra aula Hilel mostrou para ele a letra Alef e disse que ela é a letra Dalet. O aluno se espantou e disse :

 

– Mas ontem você não me explicou assim!:- Você confiou no que eu te expliquei oralmente ontem? Disse Hilel, então confie em mim também em relação à Torá oral!

 

Ou seja, quando D’us deu à Moshe a Torá escrita, explicou ela para Moshe que ensinou o povo de Israel oralmente o significado das escrituras, e assim a Torá chegou até nós desde o começo.

 

Sem a Torá oral não saberíamos nem ler e nem entender a Torá escrita.

 

E mais, a Torá oral é a que atesta que a Torá escrita está escrita da maneira correta e é verdadeira.

 

Como vimos antes, quando D’us nos deu a Torá elas eram duas desde o começo. Uma escrita e uma oral.

 

Moshe, o maior de todos os profetas escreveu a Torá escrita e explicou oralmente como colocar ela na prática, ou seja, de que forma entender e cumprir o que está escrito nela.

 

Em outras palavras, o “como cumprir a Mitzvá” é chamado de Torá oral.

 

A Torá escrita começa com Moshe, o maior de todos os profetas, e continuou sendo escrita posteriormente por profetas menores do que Moshe até o exílio da Babilônia que aconteceu depois da destruição do primeiro Beit Hamikdash, mas sem acrescentar ou diminuir as Mitzvot da Torá de Moshe.

 

Os últimos profetas viveram no exílio da babilônia entrando também na época em que o império persa dominava o mundo até a época em que o segundo Templo foi construído.

 

Depois dos persas vieram os gregos e depois o império romano. Na época dos gregos e romanos não tínhamos mais profetas, e portanto não tivemos mais Torá escrita.

 

A Torá escrita terminou de ser escrita no exílio da Babilônia e Pérsia completando 24 livros.

 

Posteriormente, na época do império romano a Torá oral que era repassada oralmente até aquela época também foi escrita incluindo a Torá oculta conhecida como Kabalá.

 

A Torá oral continua crescendo em cada geração sendo que surgem novas situações que precisam ser esclarecidas e comparadas às anteriores, diagnosticadas e classificadas . As pessoas precisam de explicações com mais detalhes e etc.

 

As explicações dos Sábios de cada geração de como cumprir a Torá da maneira correta naquela geração também é chamada de Torá oral.

 

Chegamos hoje à dezenas de milhares de livros de Torá oral dos quais mais de 65.000 livros sem direitos autorais  já estão disponíveis para download no site Hebrew Books

www.hebrewbooks.org/