O sétimo e último dia de Sucot, Oshaná Rabá, é considerado o último dia do Julgamento Divino, quando o que foi decretado em Yom Kipur é selado e o destino do novo ano determinado.
São chamados de Oshanot que é o plural de Oshaná os pequenos cânticos que falamos diariamente durante a semana de Sucot.
A cada dia, uma reza de Oshaná é feita e nessa hora todos dão uma volta com os Arbaat a Minim em volta da Bimá que é a mesa onde lemos a Torá.
Em Oshaná Rabá que é o sétimo dia de Sucot, fora os Arbaat a Minim que usamos durante os dias de Sucot, fazemos um ritual especial com cinco ramos de um tipo de salgueiro que são as aravot, as Oshanot.
Esta é a razão pela qual, no Talmud, o sétimo dia de Sucot é chamado de “Dia do Salgueiro” ou “Dia de Oshaná”.
Neste dia, com os Arbaat a Minim na mão, falamos sete pequenas rezas que são chamadas de Oshanot , dando sete voltas ao redor da Bimá com os Arbaat a Minim.
Terminando as Oshanot, nossos Profetas instituíram o costume judaico de bater estes ramos de salgueiro no chão, cinco vezes, para assim “adoçar as “cinco guevurót” que são cinco tipos de severidade que podem chegar até nós como consequência do nosso Julgamento no Tribunal Divino”.
Em várias comunidades judaicas esse dia é considerado uma espécie de Yom Kipur.
Costumamos permanecer acordados durante toda a noite, estudando a Torá e lendo os Tehilim.
Há os que estudam Torá dentro da sucá, pois há uma tradição segundo a qual os Ushpitzin – que a visitaram durante Sucot – poderiam atuar como advogados de defesa perante a Corte Celestial.
Rabino Gloiber
Sempre correndo
Mas sempre rezando por você
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