O que fazemos agora no mês de Elul



Shalom uVra’há pessoas maravilhosas
🥰🌻❤️

 

Desde o mês de Elul até Hoshaná Rabá que é o último dia da festa de Sucot costumamos ler o Tehilim 27 LeDavid Hashem Ori de manhã e de tarde.

 

O Baal Shem Tov foi um grande Tzadik, uma pessoa altamente elevada, que viveu há mais de trezentos anos atrás.

 

Ele foi o fundador da Hassidut que trouxe para nós os mais profundos segredos cabalísticos em uma linguagem fácil e acessível.

 

Em Rosh Hashaná do ano Judaico de 5.507 (1746) o Baal Shem Tov fez uma subida de Alma para os mundos superiores e depois disso ele escreveu uma carta para o cunhado dele, Rav Guershon de Kitov.

 

Nessa carta o Baal Shem Tov descreve que viu lá pessoas que o Rav Guershon conheceu pessoalmente, pessoas que ninguém nunca imaginaria que estariam lá no Gan Éden, no Paraíso Superior, e que a Teshuvá deles foi aceita.

 

O Baal Shem Tov nos deu uma dica infalível para que a nossa Teshuvá seja aceita também, e a dica é:

 

Acrescentar todo dia três capítulos de Tehilim desde o começo do mês de Elul até Yom kipur. Durante o dia do Yom kipur lemos os trinta capítulos que faltam para terminar todo o Tehilim, e essa é uma dica infalível!

 

No mês de Elul costumamos levar a Mezuzá da porta da nossa casa para um Sofer que é a pessoa que escreve e verifica as Mezuzot (plural de Mezuzá).

 

Uma vez por ano levamos as nossas Mezuzot e o nosso Tefilin para o Sofer verificar para nós se não quebrou nenhuma letra no pergaminho da Mezuzá e se todas as  Mezuzot da nossa casa e também o nosso Tefilin continuam Kasher.

 

No mês de Elul fazemos um balanço espiritual. Durante os trinta dias do mês de Elul fazemos um check-up espiritual anual.

 

Verificamos quais Mitzvót estão saudáveis, quais estão precisando de uma “vitamina”, e quais estão em estado grave e precisam ser “tratadas” imediatamente.

 

Ou seja, a cura da nossa Alma que somos nós próprios, não deve ser menos importante do que a cura do nosso corpo que é somente o acessório da Alma.

 

No mês de Elul acrescentamos na Tzedaká sendo que por meio de três coisas podemos recorrer às “multas do tribunal Divino” que são os maus decretos que pairam sobre nós por coisas que fizemos esse ano, nos anos anteriores ou em vidas anteriores.

 

Esses decretos não desaparecem sendo que eles são representados por anjos promotores que são criaturas espirituais chamados de Kitruguim.

 

Mas por meio de três coisas fazemos esses Kitruguim desaparecerem com tudo o que eles tem vinculado à nós.

 

Por meio da Teshuvá que é o remorso que temos pelas coisas ruins que fizemos e a decisão que tomamos de não fazer novamente essas coisas ruins.

 

Por meio da Tefilá, e por isso acrescentamos tantos Tehilim no mês de Elul.

 

E por meio da Tzedaká que representa que a vitalidade que demos para o lado espiritual ruim por meio das nossas transgressões, agora estamos retificando e dando a nossa vitalidade para o lado bom por meio da nossa Tzedaká.

 

No mês de Elul acrescentamos no estudo da Torá e no cumprimento das Mitzvót.

 

Sendo que nos últimos anos o mundo inteiro se tornou um grande “Home Office”, o costume hoje é participar de um grupo de estudos de Torá como por exemplo o nosso grupo de amigos da ONG, caprichar mais nas Mitzvót que fazemos e acrescentarmos pouco a pouco outras Mitzvót que ainda não fazemos.

 

Na última semana de Elul acrescentamos mais ainda na Tefilá e começamos a falar as rezas chamadas de Seli’hót (pedidos de desculpas) que esse ano começam a partir da meia-noite do dia 13/09

Costumamos ouvir o Shofar durante o mês de Elul com exceção do dia anterior a Rosh Hashaná

 

Na véspera de Rosh Hashaná lemos a Atarat Nedarim que é a declaração de anulação de promessas.

 

Costumamos dizer uns aos outros:

Ketivá Ve’Hatimá Tová Leshaná Tová UMetuká

Que todos vocês sejam escritos e selados

para um ano Bom e Doce

🥰🌻❤️

Add Your Comment